QueM Sou eu

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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

domingo, 7 de julho de 2013

Balão Dourado

Eu sabia que esse momento chegaria e singularmente neste período em que nos encontramos... 
E o quanto eu tive medo de viver estes dias... 
Sofri antecipadamente meu quase déjà vu... 

Eu estive estático, sem saber como agir, e confesso que esperei de você o bom senso e a maturidade que fui incapaz de ter por nós dois, assim como previsivelmente esperastes de mim a sensibilidade e a importância de estar ao teu lado num momento tão significativo para ti e aparentemente tão pueril a meus olhos...

Minhas atitudes foram impensadamente frias e amedrontadas, eu estive preso a um medo incompreendido inclusive por mim... medo de tua distância, de tuas expectativas não alcançadas, de teu sofrimento... 

Tanto me doeu não compreender ao fundo tudo,
Tanto me feriu não conseguir fazer-me ser compreendido,
Tanto me machucou ser insuficiente, 
Tanto me adoeceu não conseguir anteriormente exprimir tudo que estava sentindo,
Tanto me decepcionou não perceberes que um de nós precisava soletrar a primeira palavra para um diálogo mais maduro,
Tanto me cegou saber que desta vez este alguém não seria eu, 
Tanto me matou a cada dia perceber que este alguém também não seria você...

Foi inevitável não ver teu rosto em cada esquina no retorno para casa e lembrar que sempre me acompanhavas até a esquina...
Impossível não recordar teu sorriso, tua expressão de prazer única e entregue quando te tocava

Lembrar tua voz e os momentos únicos e importantes que vivemos e não chorar de saudades é um atrevimento inútil, as lágrimas não cessam... 

E tudo que eu fui capaz foi de deixar-te partir, e como eu previa: você se foi num Balão Dourado...

"... Sonhei que eu era um Balão Dourado"



sexta-feira, 1 de março de 2013

cE qUI rEstE d'EntrE nOUs.

Quem éramos nós antes de nos conhecermos? Vazios de afetuosidade ou cheios de entusiasmo vivaz? Já nem lembro mais se costumava sorrir efervescidamente dias antes de te internalizar em meus dias... Lembras de como te sentias antes de cruzarmos nossos caminhos?

Tenhamos ambos uns momentos de intensa sinceridade interior e analisemos uma questão há muito tempo talvez não refletida: que sentimento e razão preenchem nossos sonhos gozados na realidade desde que nos entregamos um ao outro – nos entregamos verdadeiramente um ao outro? O sentido que nos move hoje é realmente mais potencial e permanente do que a energia que nos consumia antes de dividirmos nossos dias? Não estávamos melhores sozinhos?

Parece-me que quanto mais o tempo cumpre seu papel não compreendemos as lições que o mesmo tem para nos revelar; reconhecer em nós a amabilidade que temos um ao outro não foi suficiente para que esta direcionasse nossas ações, pois estas jamais nos trariam tanta angustia, tanta lagrima e tanta decepção quanto as que tenhamos suportado.

Estamos melhores juntos mesmo? Estamos prontos para suportar a resposta que temos um no outro? O que resta de nós?

“Notre époque se termine.”

- by strIgOI sAn -


sábado, 23 de fevereiro de 2013

nOtrE tEmps


Não existe mais sintonia entre nós, seu tempo chegou demasiadamente rápido para mim e meu momento talvez tardio demais para você, e quanto ao nosso tempo - aquele que deveríamos construir juntos - este, parece-me estar se passando e entregando-se a monotonia pueril que tem sido nossos encontros.
Por sua ótica, assim como para mim, nosso enlace não começou num ambiente favorável a nossa imagem pessoal, entretanto, nos minutos seguintes, aqueles após eu ter te analisado dos pés a cabeça, reprovando tua aparência e tuas vestes, foram-nos essenciais para desconstruirmos previamente o conceito que tivemos um do outro, mas apesar disso, não te dei momentânea importância, até o instante em que me demonstraste interesse, deixando-me um recado pela rede social.
Eu vi na tua perdida e emotiva solidão uma candidata a valsar as noites com meu instantâneo recolhimento, mas quando nos entregamos à escuridão banhada de diamantes no céu, a pista de dança não nos foi um palco feliz, interpretamos os personagens dos quais não havíamos ensaiado e embora tenhamos conseguido comover a nós mesmos e aos que nos rodeavam, estragou nossa história, como se nosso sentimento fosse perecível e naquele momento tivesse apodrecido
No segundo ato “en la pista de baile” fui capaz de perceber meu erro, nosso erro e implorei teu indulto pelos dias seguintes de dessemelhantes maneiras, desejei cortejar tua solidão e a resposta que me destes foi de não sentir-se em teu momento e que seria agora minha vez de aguardar teu ato de estar em si...
Nossos períodos individuais nos presentearam com nossos respectivos padecimentos singulares, mas nossa fase, aquela em que deveríamos galantear um ao outro, talvez não nos corteje com um beijo, “our time is running out...”

 - by strIgOI sAn -