QueM Sou eu

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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A tua presença...


Nos conhecemos de forma audaciosa... E cheios de audácia e desejo, embora descarados, cruzamos nossos olhares tímidos, embora corajosos, tivemos medo por alguns instantes e embora completos de desejo nos contemos...

Tua ausência durou dias, mas que para nós pareceram uma vida eterna... 
Porém o gosto ilusório de horas de eternidade conhecemos realmente quando estivemos envolvidos nos braços um do outro: um sabor único, inigualável...

Surpreendo-me ao perceber que embora tão distintos, tens traços de personalidade tão semelhantes aos meus: toda tua atenciosidade e carinho, a forma como que te dedicas a quem gosta, tua curiosidade sobre o que gosto de fazer e toda a intensidade com a qual fazes isto tudo... Parece com alguém que conheço: Eu!

Obrigado pelos momentos que vivemos juntos...



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Todas as coisas...


Sorri, amei, sofri, superei, arrisquei viver com você...
Tropecei, cai, tentei, persisti em dizer que não te quero mais...
Corri, fugi, te encontrei, me perdi em teus braços e me descobri na tua boca...
Quis honrar meu sobrenome e ser justo, nos dei mais uma chance, mas a perdemos...

No momento em que pudemos nos dedicar um ao outro sem receio ou culpa, te fostes para longe...
Longe dos meus olhos,
Longe dos meus braços.
Longe de minha proteção,

No momento em que a vida nos deu uma nova chance para recomeçar, tu tomastes nossa decisão sozinha, banhada de conceitos e teses  fúteis e banais e dias seguintes diz-me que estas arrependida...

Nunca criminalizei atitudes com a tua, mas se existe algo com o qual eu não estava preparado para lidar, foi referente ao que fizeste e não ao que poderíamos viver...

E hoje enches-te de ti e vens me dizer:

 - "Seria cômico se não fosse trágico, ver o homem que me ensinou o que é o perdão, negando-se a me perdoar"

Não compreendes nada do que sinto, mas sobre isto eu também não posso te julgar, afinal, intectualidade nunca foi uma das tuas virtudes...

FELIZ NATAL PARA VOCÊ TAMBÉM

P.S.: Já não sou "Seu Lindo Kravitz"

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um Novo Dia...

 
Estou acordando
O mundo está girando
O sol está brilhando outra vez
Eu me prendi em coisas que eu não devia
É hora de abandonar essas coisas
Eu passei por um período de derrotas
Foram duros golpes
Eu não conseguia falar
Mas quando ouvi Sua voz isso passou

E eu posso Te ouvir dizer
Que esse é um novo dia
A dor se foi
Estou me dirigindo à porta
Pois estou indo para o Lar
Estou indo para o Lar
Estou indo para o Lar
Estou indo para o Lar

Seu amor brilha na minha escuridão
Tu me guias
Quando não posso enxergar 
Tu és a luz que brilha dentro de mim
Mostrando-me que eu sou muito mais
Quando passei por um período de derrotas
Foram duros golpes
Eu não conseguia falar
Mas quando ouvi Sua voz isso passou

Me tome em Seus Braços
Meu Lar está dentro de Seu Coração

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ela, Everglott.

"Plante seu jardim e decore sua alma
ao invés de esperar
que alguém lhe traga flores."
(Shakespeare)


Lembro-me perfeitamente de como a conheci: estávamos eu e um dos milhares de seguidores de "Cobain" passeando pelo "Conjunto Residencial Comendador Arthur Lundgren" conversando sobre "não me lembro o que" quando de repente as encontramos: ambas amigas do seguidor de Cobain, uma delas não lembro-me exatamente o nome, apenas recordo-me de que era um  tanto quanto tímida, mas da outra, relembro-me perfeitamente, sem mais nem menos ela olhou para mim e disse: Oi, tudo bem? Meu nome é Everglott e o teu? Já não sei há quanto tempo isto aconteceu, mas desde este dia, ela entrou - e marcou - na minha vida para sempre (ou ate que a morte não nos separe).

Quando nos conhecemos ela não passava do que suas amigas chamavam de: "Uma Criança Especial": tímida (porém não muito), ingénua, rejeitada e triste, muito triste, apesar do seu belo sorriso...

Everglott, quando adolescente foi enganada por quem amava, sentiu-se desamavel, sem valor; possuía uma personalidade frágil e imatura, mas se transformaria, com ajuda de "Todos Nós" andarilhos undergrounds dos "Tempos de Avenida"... E como sinto falta "destes Tempos"...

Saudades não do que éramos mas do que acreditávamos ser, saudades das nossa conversas filosóficas, de apelidar as pessoas com as quais não simpatizávamos - inclusive a Courtney Love - de tomarmos um bom vinho, escutarmos uma boa música e assistirmos um velho filme B, saudades não das pessoas, mas da energia juvenil com a qual dividirmos eu e Everglott... "Os Tempos" mudaram e o que nos tornamos? Melhores? nosso amadurecimento causou nossa distância? Estamos realmente distantes? Em quantas partes? Estas partes estiveram um dia realmente UNIDAS? Eram algumas das perguntas que eu e Everglott nos perguntávamos quando nos púnhamos a relembrar sobre "Os Tempos de Avenida"

Lembro-me de quantas vezes tentei confortar a dor de Everglott, aconselha-la, acalma-la, convence-la a não desistir de tudo... Lembro-me de quantas vezes não a ouvi dizer que queria cortar os pulsos... E quantas vezes vi marcas neles...

Mas não importa o que aconteceu, ou melhor: importa! O que aconteceu nos serviu com embasamneto para que pudéssemos nos descobrir e redescobrirmos nossas vidas, o que aconteceu nos fez enxergar o quão importantes somos e tudo o que podemos fazer para tornarmos nossas sofridas (ou ex-sofridas) vidas mais agradáveis...

Minha querida Everglott, nem preciso dizer que escrevo este post em homenagem a você, e ao contrario dos costumes, a homenageio enquanto viva, antes que cortes os pulsos (se é que ainda tens coragem para isto...) e ofereço-te também a música "Pulsos" da Pitty, que por sinal parece que foi escrita pra você e faz-me lembrar daquela época em que eu era seu conselheiro...

TE ADORO MEU ANJO!