QueM Sou eu

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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

sábado, 31 de julho de 2010

Poema.

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás.

Por Cazuza & Frejat.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mente Satisfeita (Satisfied Mind).

 


Quantas vezes você já ouviu alguém dizer,
Se eu tivesse dinheiro, faria as coisas do meu jeito.
Mas poucos deles sabem o quão difícil é encontrar,
Um homem rico com uma mente satisfeita.


Dinheiro não pode comprar de volta sua juventude, quando se é velho,
Um amigo, quando se está solitário, ou a paz para sua alma.
A pessoa mais rica é, por vezes, paupérrima
Comparada a um homem com uma mente satisfeita


Quando a minha vida acabar e o meu tempo se esgotar
Sem dúvida, vou deixar meus amigos e entes queridos
Porém, uma coisa é certa, quando chegar a minha hora,
Eu vou deixar esse velho mundo com uma mente satisfeita.
Mente satisfeita.

By Jeff Buckley.




É Só Saudade.

É só saudade, mas dói tanto quanto amor
É só teu rosto que aparece no televisor
De dias frios se faz a tristeza do mundo e aqui
De meus olhos posso ver o mar
É só saudade, mas dói tanto quanto te olhar
Dói como fome, como falta do que respirar
De tão perto, te fiz longe de mim
Mudo os canais a me procurar
Se eu pudesse te ter
Se eu pudesse te ter
Se eu pudesse te ter, tentaria te perder
Agora é tarde demais
Agora é tarde
É só saudade
Tarde demais
 
Mauro Motoki

Adia

 

Adia, eu acredito que falhei com você
Adia, eu sei que te decepcionei
Você não sabe que eu tentei tanto
Te amar do meu jeito
É fácil, basta tentar...

Adia, eu estou me sentindo vazio desde que você me deixou.
Tentando achar uma maneira de continuar
Eu procuro em mim mesmo e em todos
Para ver onde nós erramos


Pois não restou ninguém para que aponte meu dedo
Não há ninguém aqui para culpar
Não restou ninguém pra conversar, minha querida
E não há ninguém para comprar nossa inocência
Porque nós nascemos inocentes
Acredite em mim, Adia, ainda somos inocentes
É fácil, todos erramos
Será que isso importa?


Adia, eu pensei que nós conseguiríamos
Mas eu sei que não posso mudar o modo como se sente
Eu deixo você com seu sofrimento
Um amigo que não trairá
Eu tiro você da sua torre,
Eu faço sua dor passar
E lhe mostro toda a beleza que você possui
Se você apenas se permitir acreditar que...


Nós nascemos inocentes
Acredite em mim, Adia, nós ainda somos inocentes
É fácil, todos nós vacilamos,
Será que isso importa?
Acredite em mim, Adia, nós ainda somos inocentes
Porque nós nascemos inocentes
Adia, nós ainda somos
É fácil, todos nós erramos...
Mas será que isso importa?
By Sarah Mclachlan


domingo, 25 de julho de 2010

Traduzir-se

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

Ferreira Gullar.
E como diz Mario Quintana...

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas,
assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.Temos que nos
bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos
que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque
queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém .As pessoas
não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por
serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Mário Quintana
Caminhos Idiotizantes.

Há tanta confusão em vossas vidas que...
Volta e meia surpreendei-vos por não saberdes com agir diante de situações, por vezes simples,
E nestas horas o que fazeis?

Ouvis dizer que cada mente é um mundo
E vossos pensamentos, muitas vezes idiotizantes, causam em meu cérebro um verdadeiro...
"Aquecimento Global"

Vós estais cercados de tanta estupidez
Por achardes que sois vítimas deste mundo - quando na realidade sois agentes transformadores dele - 
E não percebeis que vossos problemas , por diversas vezes, surgem como conseqüência de vossos atos
E que se continuardes assim, acabareis entrando num caminho obscuro cercados em situações fantasmagóricas.

E espero que, durante este percurso,
Possais parar por alguns minutos para refletirdes ao deparar com 
Um imenso outdoor que diz:
CRESÇA!

Por Alân Saymon.

sábado, 24 de julho de 2010

Cronica.


Imploro pelo veneno
Das palavras em vão
Dos sonhos ao chão

A culpa persegue o covarde 
Que terminou o jogo até seu fim
Fingindo inocência dinovo
Vou sair desse circo
Você mentiu pra mim

Ainda tenho das rosas as pétalas
Das musicas as letras
Das mentiras a raiva
Espero suportar este dia
Parte de uma historia
Matar as lembranças agora

Mas não quero esquecer tudo o que vivi
Não quero lembrar que foi mentira
Você vai chorar por mim
Como vou entender tudo o que vivi
Vou te lembrar de se arrepender
E quando você voltar eu vou sorrir, sumir

Não queira saber
O quanto eu chorei
Te odiei e você nem se importou

Talvez seja tarde demais
Pra reagir ao que aconteceu
Você me viu caindo
Continuou fingindo
E sofrendo feliz

Saiba que guardo algumas cartas
Só não queimei uma foto
Ainda não durmo bem
Ainda penso no ultimo beijo
Mas o tempo não volta
Acho que você também



Escrito por minha querida e incrível amiga Mayra Melânia - meu anjo gótico.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

AUSÊNCIA

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


Carlos Drummond de Andrade
PROCURA DA POESIA

 

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.
Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.
O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.
Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 21 de julho de 2010



PoR Tua CauSa.






Por tua causa
Abandonei o paraíso, submetendo-me a viver ao teu lado no inferno que fazes de nossas vidas

Por tua causa
Preenchi meu vocabulário com palavras indecorosas; tornei-me obsceno

Por tua causa
Limitei-me a questionar minhas atitudes dotando-me d'uma mentalidade infantil, assim com tu fazes hoje - pena que não percebes isto.

Por tua causa
Pude beijar a lua, roubando-a toda luz que esta havia recebido do sol, para que eu pudesse iluminar teu caminho

Por tua causa
Tornei-me humano; Num momento antes que quebrastes minhas asas, pude voar pela ultima vez; alcancei o céu e ao deparar com os anjos, percebi o sacrifício que seria tornar-me um mortal; quando voltei a terra fui escoltado por dois querubins, eram teus pais. Perguntaram-me sobre ti; disse à teu pai que toda disciplina e rigidez com as quais havia te criado não foram suficientes, continuas desobediente; e contemplando a beleza do olhar de tua mãe à agradeci por dar a luz a belíssima pessoa que és

Por tua causa 
Obscureci meus dias; perdi minha ternura

Por tua causa
Tornei-me covarde pondo a culpa de todo nosso padecimento em ti

Por tua causa
Tentei suicidar-me por diversas vezes e sobrevivi de todas estas tentativas, apenas...

POR TUA CAUSA...

Por Alân Saymon.

terça-feira, 20 de julho de 2010

pOR tI sOU fAMINTO...

Necessidades de todo ser vivo: fome, sede, ...
Bem, não importa, quero satisfazer-me.

Sinto um vazio universal e esta sensação desintegra-me como ferrugem...

Todos os meus pensamentos bons estão despendendo-se do elmo de minha armadura psíquica e já não tenho mais vitalidade para manter-los...
Bem, não importa, quero satisfazer-me.

Sinto a maior crise de abstinência já diagnosticada...

Tenho sede de ti!
Desejo beber de tua boca,
Beijar-te no âmago ate perdermos o fôlego;
Submergir-me em teus lábios ate chegar
Nas profundezas do teu ser...

Tenho fome de ti!
Sensação ainda mais carnal (corpo-a-corpo)
Desejo saciar-me ferozmente de tua estrutura corpórea,
Abraçar-te,
Sentir tua temperatura efervescente e a suavidade de teus cabelos,
Obter um orgasmo multíplo d'uma transa voraz e
Falecidamente chegar a um prazer mútuo...

Preciso alimentar-me,
Pois tenho fome e sede
E isto pode matar-me...

Então, vou a esquinas a mendigar dizendo:
pOR tI sOU fAMINTO!

Escrito por Izamir Araújo (meu grande amigo e irmão); em 23/10/2007.

sábado, 17 de julho de 2010

Reflexo d'um dialogo entre Tyler e Buckley.

Tyler diz gostar de enganar aos outros e a si mesmo e Buckley critica-o por isto;
Mas lembra-se que por muitas vezes é necessário fingir...

Certa vez, Buckley ouviu dizer que:
Tornamo-nos hipócritas ao escondermos nossos verdadeiros sentimentos
E que esta é uma ótima definição sobre
"Ser Adulto"

E pergunto-me: seriam Tyler e Buckley,
Hipócritas ou Adultos?

Penso que na verdade poderiam ser irmãos...
Têm historias tão parecidas...
Tomaram atitudes semelhantes diante de experiências bruscas necessárias para
Seus amadurecimentos intelectuais...
Porém, conhecem-se a pouco tempo!

Tempo...
Isto é o que Tyler julga necessário para que possa confiar em Buckley.

E questiono-me: o que é o tempo senão um simples
"Estado Atmosférico Idiotizante"
Do qual os humanos julgam tão necessário em suas vidas?

Mas lembro-me de que também sou humano,
Que preciso de tempo para confiar nas pessoas e construir amizades;
E que Buckley, não confia tanto em Tyler devido ao "Pouco Tempo" que se conhecem,
Embora identifique-se bastante com ele...

Buckley, afirma que considera-se transparente: não sabe esconder seus reais sentimentos,
Sejam eles de alegria, raiva, ou dor;
E parece esquecer-se de que muitas vezes
"Esconde-se ao negar sua Verdadeira Identidade escrevendo em 3ª pessoa..."

Tyler, é capaz de esconder todo seu sofrimento por trás d'um simples sorriso - embora algumas vezes deixe "Transparecer" angústia em seu olhar - atitude que deixa Buckley preocupado,
Pois como saberá se Tyler esta bem de este prefere esconder seus sentimentos?
Como Buckley poderá ajuda-lo?
Poderia Buckley realmente ajuda-lo?

Amigos...
Sinto falta de um!

Por Alân Saymon; em 28/08/2007; às 2:46 p.m.


Poema escrito em homenagem a meu grande amigo e irmão Izamir Araújo, o tal do "Mi Punk Silva": poeta, ator, filosofo (ou quase isto). Saudades tuas Mano!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Volver (?)

Já não sei a que lugares devo ir...
Aonde posso (re)encontrar-me?

Temo a possibilidade de tornar-me um homem apático;
Ver-te partir traz-me um pesar inexorável num fluxo de sentimentos indagáveis;

Tenho saudades de "A.N.I."
E já não sei se clamo por Algo ou Alguém...

Amadureci!
Meus pensamentos e sentimentos já não expressam em suas faces ares infaustos;
Posso sentir um fluido de satisfação pessoal;
Minha auto-estima cresce a cada dia, mas ainda tenho que lutar contra a apatia...

As vezes, sou conduzido a uma órbita melâncolica que induz-me a desprender-me do amor!

E aonde irei chegar... Saberei apenas quando (re)encontrar-me...

Volta!

Por Alân Saymon.

domingo, 11 de julho de 2010

O Filho 




do Sofrimento.

 

Já não pode voltar atrás;
Esta definitivamente de cabeça para baixo, afundando-se num buraco denso, frio, inerte a seus sentimentos...

Sente-se despreparada para tomar qualquer decisão: mudar sua vida ou interferir nas de outrens?

O vazio volta a lhe consumir ou quem sabe nunca tenha ido embora...

Sabe que palavras de conforto e consolo não iriam mudar o que sente, mas... Uma companhia ouvinte parece-lhe ser necessária.

Precisa falar... Mas o que poderá ouvir além de palavras que momentaneamente não lhe trarão o menor sentido?

Duas vidas e meia em andamento... E o que fará senão sofrer e causar sofrimento?

Já não pode voltar atrás!

Por Alân Saymon; em 23/08/2006; às 19:19 p.m.
Ignorar-me.

Roubos e furtos,
Estupro,
Assassinatos: são atitudes fantasmagoricamente racionais...

Não! Isto não é uma apologia a criminalidade, mas o reflexo de "Quimeras Ensanguentadas" por vossos atos despercebidamente grotescos.

Então, continuem a fornecer-me as drogas (sonoras, visuais),
Permitam-me experimentas um prazer apócrifo,
Indultem-me por meus pecados e....

Haja o que houver, não ousem ignorar-me...

Afinal, o ar que respiras é suficiente para que possas "viver"?

Por Alân Saymon.










OrgAsmOs dE InsAnIdAde.

Dor, sofrimento, angústia e incompreensão misturam-se a uma mescla de cores tristes...
Tons terrosos, sem vida...

Preciso apresentar-me ao mundo e nem sei quem sou...

Há tempos me perdi...
Há tempos meus ideais se foram...
E não mandam noticias...

Juventudes desviadas, osgasmos de insanidade...

Malícias, odio, rancor, novas incompreenssões e uma sede insaciavel pela busca de um elo perfeito entre a vida e a morte...
Por um lugar onde finalmente possa me encontrar e transceder meus ideais...

Sinto meus pulsos cortados, mas não ha sangue sobre eles, e sim lágrimas...

Todo meu corpo chora: meu nariz, meus cabelos, minha boca; exceto meus olhos que apenas enxergam imagens de indignação...

Tentei não fazer de minha vida um melodrama e uma insanidade fantasmagorica imbutida em meu ser, impediu-me que fizesse de minha existência uma comédia...

Nada faz sentido...
Nada tem razão...

Angústias enlouquecidas desviadas por um prisma incostante de subvergentes eufóricos fazem de mim o que não sou - e sou - um louco, insano, descontente...

Nem mesmo o sexo tem proporcionado-me prazer...

Viver já não faz sentido e a morte não seria suficiente para acabar com meu sofrimento...

Tenho orgasmos de insanidade...

Por Alân Saymon; em 27/03/2007; às 19:30 p.m.

Poema de Redenção.

Punham-se a porfiar diariamente;
Indagavam seus intelectos;
Construíam inexoráveis fluxos de questionamentos sobre seus atos e seus ideais...

Uma rotina indeclinavel causada por duas personalidades num único ser...

Guerreavam a todo instante, até que uma das partes renuncia e clama por redenção num belo apelo que diz:

"Afogue-me!
Sim, me afogue...
Deixe-me sentir o extravio de meus sentidos ao sufocar-me...

Queime-me!
Peço-te, me queime...
E permita-me experimentar o ardor de tuas lágrimas até que uma destas toque meu coração de maneira vociferante...

Assim, poderei desprender-me dessa órbita maldita a que venho (sobre)vivido nos últimos anos; e enfim, curar-me-ei de todo padecimento ao deparar com a nobreza de tua luz e teu amor...

Salve-me!
Por favor, me salve..."

Por Alân Saymon; em 22/10/2007; às 9:30 a.m.

sábado, 10 de julho de 2010


aNeSTeSia.

E mais uma vez sinto-me completamente nostalgiado com as constantes surpresas da vida;
O vazio me consome e eu sinceramente não sei aonde não quero chegar...

Tenho um grito preso na garganta, preciso ao menos falar, porém, recuso-me a ouvir a nostalgia presente em minha voz...
Mas ouço outras vozes... Vozes cegas!

Gritos intocaveis fazem-me lembrar de "beijos ardosos e uma transa destrutiva"

Preciso ouvir algo inteligente,
Algo distante do óbvio, distante de qualquer coisa que eu seja capaz de dizer a mim mesmo;
Num entanto, tudo que ouço são bobices vindas dos "maiores gênios da humanidade"

Pergunto-me: como estou?
E tudo que me vem a mente é que sinto-me inteiramente anestesiado,
não sinto alegria ou dor
e a dor de não sentir dor, parece-me querer durar para sempre...
Nestas condições procuro por aquilo que Wilde chama de: "A Beleza da Dor",
Mas não a encontro...
... Ela ainda esta perdida em meu ser...

Por Alân Saymon, em 2006.

sexta-feira, 9 de julho de 2010


frÁgEIs mOrtAIs.

Fragilidade:Fraqueza.

Frágil:Quebradiço, Fraco, Pouco Resistente.

É sobre isso que escrevo : "A Fragilidade Humana!"

Em cada letra há uma expressão de dor, em cada palavra um reflexo de angústia, em cada verso um olhar amedrontado.

Escrevo nos meus momentos de spleen, reconhecendo minha fraqueza nas lágrimas que derramo em linhas tortas...

Conheço a luz e a felicidade, mas sou incapaz de escrever sobre elas; Meus momentos de alegria e entusiasmo são tão intensos que não os registro em uma palavra sequer, prefiro vivê-los abundantemente ao invés de acorrentar risos e abraços em frases sem sentido...

Na escrita, aprisiono minhas dores em gaiolas ensanguentadas, Onde não encontrarão vivacidade ou acalento, Onde não se alimentarão nem satisfarão qualquer outra necessidade E enfim, morrerão sós e impotentes...

A cada poema que escrevo, um sentimento apócrifo transforma-se num ato de ternura; eu amadureço...

A cada poema que escrevo, uma órbita de obscuridade se apaga para que uma órbita de luz se acenda...

... Mas poucos entenderão o que quero dizer...

Apenas os que conhecem empaticamente a fragilidade entenderão e descobrirão o que é a força - seja ela física ou espiritual


P.S.: "Prefiro a fragilidade humana do que as forças desumanas..."



Por Alân Saymon, em 09/07/2010.

quinta-feira, 8 de julho de 2010


LuCiDeZ.

"Ignoro o silêncio e assisto a balbúrdia de meus sentimentos após digerir mizeros litros de vinho barato...

Perco a lucidez, fragilizando assim meus pensamentos que perfumam-se de medo e caminham em direção ao encontro de nossas peles negras

Tento ignorar
O egocentrismo de teu olhar
Que induziu-me a pecar
e hoje nega-me revelar
A razão pela qual destruimos o paraiso...

...Como fomos capazes disto?

Perdemos assim, o privilégio de ouvirmos um belissimos coral de anjos entoando um canto lírico dedicado a nossa vivacidade...

Hoje, ja não podemos ignorar os milhões de gritos clamando por socorro, precisamos reconstruir o que fizemos de nosso lar, antes que percamos completamente a lucidez e passemos a ignorar um ao outro..."

Por Alân Saymon, em 13/07/2008.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

As Primeiras Palavras Do strIgOi sAn.

Ha 22 anos eu nasci, sem saber a razão ou o proposito disto, durante minha infância fui tímido, irreverente, espiritual, inteligente e extremamente sensivel; aos poucos fui tornando-me ocultamente pervertido, começando a masturbar-me antes mesmo do inicio de minha pré-adolescência; e quando a adolescência chegou tornei-me melancolico/depressivo, artistico (poeta, filosofo, ator, dramaturgo), idealista, com um espirito revolucionário e extremamente irônico; por diversas vezes andei pelas ruas enquanto chuvia abundantemente para que pudesse chorar sem que ninguem percebesse, atravessei pelas ruas sem olhar para os lados (voces devem saber a razão), clamei em oração pela morte mas... hoje : "AMO VIVER"! Eu tambem pude contagiar e espalhar alegria por onde passava com um sorriso iluminador e um espirito amavel e motivador, foi nesta fase que descobri - o que na verdade ja sabia - qual meu real proposito na terra : "AJUDAR AS PESSOAS!" Meus amigos - ou aqueles que acreditei que fossem - sempre me procuraram para contar seus problemas, para ouvir o que eu tinha a dizer sobre eles, para ajuda-los; sempre confiaram em mim - pelo menos eu acredito que sim. Com o tempo fui me tornando bom nisto e hoje levo isto como filosofia de vida. Quando eu morrer, um sentimento de confusão habitara minha mente : estarei feliz pois sei que passei por esta vida e pude ajudar muitas pessoas, mas tambem estarei triste pois sei que tenho muito mais pessoas para ajudar... mas de toda forma morrerei feliz, pois se realmente pude ajudar alguem este assumira o papel de ajudar outrens em meu lugar... AMO MINHA VIDA, AMO MEUS AMIGOS, AMO MINHA MÃE, AMO O QUE FAÇO : "AJUDAR PESSOAS!"


Prazer em conhece-lo(a), meu nome é sAn. strIgOi sAn.


LouCoS & SaNToS.

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde.

A.N.I.

Em um mundo particular, construído por utopias estáveis, vive um andarilho a vagar por sua insanidade, à procura de lucidez...
Esconde-se por trás de um muro de absurdos...
Não quer que o mundo real lhe veja...
Sente vergonha de si mesmo, pois tudo que construiu até hoje foram...
“Relações descartáveis”
das quais está cansado.
Sente falta de...
“Algo Não-Identificado”
Um sentimento indescritível o consome a cada dia,
Um sentimento novo,
já que a tristeza e o vazio foram expulsos de
Seu universo
inconstante, sufocante, supérfluo.
Não sente nada se não vergonha de si mesmo
Pois tudo que construiu até hoje foi um coração petrificado e...
“Algo Não-Identificado

Por Alân Saymon.
Em 25/10/2006.
Às 19h e 40 min.