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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

domingo, 11 de julho de 2010


Poema de Redenção.

Punham-se a porfiar diariamente;
Indagavam seus intelectos;
Construíam inexoráveis fluxos de questionamentos sobre seus atos e seus ideais...

Uma rotina indeclinavel causada por duas personalidades num único ser...

Guerreavam a todo instante, até que uma das partes renuncia e clama por redenção num belo apelo que diz:

"Afogue-me!
Sim, me afogue...
Deixe-me sentir o extravio de meus sentidos ao sufocar-me...

Queime-me!
Peço-te, me queime...
E permita-me experimentar o ardor de tuas lágrimas até que uma destas toque meu coração de maneira vociferante...

Assim, poderei desprender-me dessa órbita maldita a que venho (sobre)vivido nos últimos anos; e enfim, curar-me-ei de todo padecimento ao deparar com a nobreza de tua luz e teu amor...

Salve-me!
Por favor, me salve..."

Por Alân Saymon; em 22/10/2007; às 9:30 a.m.

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