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E mais uma vez sinto-me completamente nostalgiado com as constantes surpresas da vida;
O vazio me consome e eu sinceramente não sei aonde não quero chegar...
Tenho um grito preso na garganta, preciso ao menos falar, porém, recuso-me a ouvir a nostalgia presente em minha voz...
Mas ouço outras vozes... Vozes cegas!
Gritos intocaveis fazem-me lembrar de "beijos ardosos e uma transa destrutiva"
Preciso ouvir algo inteligente,
Algo distante do óbvio, distante de qualquer coisa que eu seja capaz de dizer a mim mesmo;
Num entanto, tudo que ouço são bobices vindas dos "maiores gênios da humanidade"
Pergunto-me: como estou?
E tudo que me vem a mente é que sinto-me inteiramente anestesiado,
não sinto alegria ou dor
e a dor de não sentir dor, parece-me querer durar para sempre...
Nestas condições procuro por aquilo que Wilde chama de: "A Beleza da Dor",
Mas não a encontro...
... Ela ainda esta perdida em meu ser...
Por Alân Saymon, em 2006.
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