QueM Sou eu

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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

retorno

"(...) Relax, it's only dreaming
Facts, giving way to feelings
No one never stays long
It's over when you wake up (...)"
Gossip
 
Eu ja estive aqui antes... 
Eu ja provei o sabor da brisa forte destes dias sem nunca ter sentido o alegre ardor destes novos raios de sol...
Eu conheço esta presença, mesmo sem sequer ter conseguido anteriormente enxergar as faces que completam estas almas, era impossivel enxergar seus rostos...
Eu ja senti essa sensação, essa perda, esse ganho, esse engano, essa confusão, esse apelo por redenção...
E de tudo que se passou eu aprendi a controlar toda esta orbita sentimental sem que ela devastasse parte de meu corpo, ainda consigo, ainda obtenho o controle...
Eu aprendi a decifar os suspiros expressos pelo tempo, para que eu pudesse construir um forma de transformar esta expressão em sabedoria: eu aprendi a ouvi-lo... 
E agora, retorno a deitar no meu divã para que por algumas horas eu possa expressar a vida, hoje de forma mais aberta, madura e sincera, o que ainda desejo aprender com ela...


segunda-feira, 23 de julho de 2012

'Ana


"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
Clarice Lispector.

E eu deveria ter ouvido-me um pouco mais, deveria ter suposto onde chegaríamos, mas preferi nos oportunizarmos a vivenciar algo atrevidamente novo... 
Deveríamos ter nos enxergado por algumas doses a mais, ao invés de simplesmente permanecermos estáticos e surpresos quando um revelava ao outro faiscas do ser... 
Como subjetivamente disse-te outrora, rotularmos ao menos para mim não tem - ainda - um sentido ou necessidade formal, permaneço junto a ti pelo que sinto, sou fiel a ti pelo que sinto, a ligação que temos e estabelecemos, esta interligada ao que sentimos e sempre sera assim, ainda que cheguemos a estabelecer um rotulo; toda e qualquer ligação que aceitar desenvolver com você ou qualquer outra pessoa durante a vida, permanecera e há de se estruturar por um sentimento, por um sentido de ser, permanecer e estar, no entanto de agora em diante, observarei isto um tanto quanto menos egoísta se é que assim posso chamar, já que não poderia de forma alguma atentar-me apenas para minha ausência desta necessidade que para você parece tão significativa, porem entenda, no fundo eu esperava que você tivesse um pouco mais de maturidade para compreender o que queria expressar com isto, e acima de tudo, o tempo todo, fui por você sincero e transparente ao ponto de baseado com o que entendo, privar-te de algo que para mim ainda não era suficiente para estruturar-se... 

E por uma questão de respeito, independente de quem e do que seriamos, eu jamais cometeria com você o erro de tentar enganar-te... 
O tempo todo fui verdadeiramente cristalino, inclusive no momento em que me derramei em lagrimas deitado a teu lado numa noite em que passamos juntos, onde de fato você não merecia ter presenciado e nem tampouco ter tomado assunto da razão pela qual isto aconteceu, e te peço perdão por ter-te demonstrado tal fraqueza, mas nem mesmo ali, naquele momento, eu poderia fingir ao teu lado... Durante todo o tempo, desde o principio, fui claro como um cristal, desde o principio, e você tem noção disto!

Falhas foram tuas tentativas em me cativar, mas a intensidade com que te dedicavas a isto, definitivamente me conquistou... Me envolveste d'um modo impar, você foi-me impar, pena que não o tempo todo, pois como supunha, uma hora o sentido pelo qual você caminhava iria mudar, por influência, ou por cansaço, e embora não consiga compreender-te claramente, já que nunca queres abrir-te francamente comigo - e quando tentas sempre acabas agredindo-me - eu ao menos busco entender-te e no meio desta busca observo algumas razões talvez claras, pelas quais você tenha mudado de comportamento, e as respeito...

Gostaria que fosse ciente de mais algumas coisas: sim, como havia dito-te anteriormente por duas vezes, em belas noite - pelo menos belas para mim -  estive preparado para "pedir-te para mim" mas nestas noites, justamente nestas noite, trataste-me de forma tão desagradável, que minha única reação, foi permanecer paralisado a situação; mas principalmente, quero que saiba que o real e forte motivo para que nunca tivéssemos chegado a edificar algo mais solido, foi pela nossa incapacidade de estabelecermos um dialogo franco com adultos, já que sempre foges de nossas conversas sobretudo quando estas vêm acompanhadas de inúmeras discordâncias, onde nelas as únicas coisas que consegues pronunciar são indícios de agressividade. Qualquer outro defeito em nossa relação, eu aceitaria, afinal relações também são construídas a base de aceitação, mas não conseguir estabeler um dialogo maduro, é para mim um soberano pecado.

Por fim, não desejo-te nada alem do melhor... 
Desejo-te a vida, pois ela ira ensinar-te assim como a mim tudo o que precisamos entender sobre nós mesmos e sobre as pessoas que nos rodeiam - e espero que assim como em mim, ela te ensine sem que você tenha que conviver com remorso. 

Obrigado por sua dedicação, e nunca se esqueça de que jamais te enganei e de que para mim, você foi-me impar, terei por você por todo o sempre um afeto exorbitante...

I Adore You!




quinta-feira, 12 de julho de 2012

dEpOIs dO fIm, flOrEscEr...

 
   E tudo começou muito antes de que pudéssemos iniciar nossos votos de fidelidade a nós mesmos e a nossos desejos e sobretudo a nossa saúde moral e inteligência emocional, todas as nossas vontades e atitudes talvez impulsivamente impensadas brotaram d'um circulo de relacionamentos descartáveis, dos quais a muito tempo estava exausto, desde a orbita vivaz em que escrevi A.N.I. e hoje percebo que deixei isto passar, confundindo em alguns pontos equilíbrio com a durmência do ser, ser que está, permace e aos poucos cresce junto e com o mundo; ser que continua a crer que a grande essência que move o inexplicavel estar e ser o que se é no mundo esta intrisicamente ligado as suas relações... 

   Ser - e estar no mundo -  é relacionar-se - com o mundo. E quando paro para refletir sobre relações atento-me que envolver-se está entrelaçado a estabelecer vínculos (emocionais) e não rótulos, você pode conhecer alguem hoje, corteja-lo, permitir-lhe um beijo e por muitas vezes sinalizar-lhe que não passarão disto, ou talvez quem sabe num belo - ou infeliz - dia em que bater-lhe a ideia e o desejo de saciar-se de prazer, munido de uma carência irremediavel, vocês se liguem, encontrem-se por mais uma vez, e estabeleçam uma rotina de visitarem-se de vez em quando - no momento em que vossos hormônios os sinalizarem que a carência está para explodir. No entanto, poderíamos nos conhecer hoje quem sabe, nos entre-olharmos, experimentarmos o toque rustico ou suave das mãos um do outro e permitir que a partir de amanha a outra parte seja a primeira pessoa em que se dá bom dia e a ultima a quem se cumprimenta com um boa noite: foi isto que permiti que nos tornássemos nos últimos - quase -  três meses, e é exatamente isto que quero dizer quando exclamo que "relacionar-se está entrelaçado a estabecer-se um vinculo e não um rotulo", e compreendo que para uma das partes e por muitas vezes ate mesmo para as duas, rotular-se é necessário, mas receber um título, não tem valor quando o vinculo emocional criado não é forte o suficiente para manter-lhes juntos (e de forma saudável, acima de tudo). 

   Quando nos conhecemos, lembro que questionei-te sobre o por que daquilo que acreditava ser uma escolha por mim, pois naquele momento bradava na minha mente, que alguem como você poderia estar nos braços carinhosos e amáveis de qualquer outra pessoa... Eu estava enganado quanto a isto, hoje percebo, alem de finalmente convencer-me da irônica razão pela qual "não estamos" efetivamente juntos (risos). 

   Em nossos primeiros flertes parecíamos tão semelhantes que hoje ao minimo deveríamos nos dar muito bem, mas não é isto que acontece, pois na sensata  realidade, somos inteiramente diferentes, e por infelicidade não somos opostos como o vermelho e o azul que quando eclodem-se gozam da satisfação de tornarem-se roxo... 

   Observo casais de amigos próximos e compreendo a razão pela qual muitos não solidificaram suas relações ao longo dos anos de maneira saudavel... Eles talvez precisassem perceber que o sexo que os mesmos acreditavam que iriam desfrutar a noite, depois de um dia exaustivo de trabalho, não iniciava-se no instante em que os mesmos chegavam em suas moradias, trocavam olhares e despiam-se. O ato sexual tomava inicio no boa noite que os mesmos esqueciam de dar-lhes antes de entregaram-se ao sono, tinha continuidade ao bom dia mal-humorado que expressavam na manhã seguinte e permanecia-se ativo ao longo do dia em que mal se falavam, ou sequer se entendiam... 

   O que nos falta por muitas vezes é assumir o controle de nossos feitos e está ai uma difícil tarefa, pelo menos difícil de ser realizada com eficiência, trazendo satisfação para todos ou ao menos para maioria dos envolvidos na situação, mas talvez não consigamos assumir o controle com tanta positividade e otimismo pelo fato de tentarmos controlar algo que esta se desgastando, algo que deixamos desgastar...

    Tentamos assumir o controle quando tudo parece esta saindo de nosso controle, controle que na maioria das vezes nunca foi nosso, pois só percebemos que deveríamos assumi-lo depois que ele esta se desvairando... 

   Assumir o controle é um processo continuo: inicia-se muito antes do começo e prolonga-se por metragens infinitas daquilo que acreditamos ser o fim, mas que na verdade não é, pois neste caso, depois do fim, se floresce, para um novo ciclo, em que por muitas vezes, mais uma vez, não assumimos o controle... 

E em que razão chegaremos no meio disto tudo?