QueM Sou eu

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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Destemido.

"Só trememos por nós mesmos ou por aqueles que amamos"
Marcel Proust.


Sim, meus olhos estiveram estáticos, quando olhei pra nós e vi a possibilidade de nos perdermos, e desta vez não nos perderíamos nos braços um do outro, pois não havia poetismo naquele instante, apenas o medo nos rodeava...

E quanto tempo foi-me necessário para perceber que nesse mundo congelado pela dor de angustias e decepção, milhões de pessoas são entregues ao medo e a duvida de jogarem-se nos braços da vida e do amor que a mesma pode nos proporcionar. 

Amar alguém... Parece-nos difícil as vezes (ou seria o mais difícil admitir que se ama...?)

O quão comum tornou-se trancarmos-nos dentro de nossas feridas antes mesmo de cura-las e fecharmos as portas para desfrutarmos de novas e possíveis alegrias... 

Quando dominados pelo medo, preferimos julgar a vida pelas experiências mal-resolvidas que tivemos, deixando de "cutucar" nossas feridas para que estas não se abram ainda mais e perdendo assim a oportunidade de quem sabe sara-las... 

"Esquivando-se do sofrimento nos desviamos também da felicidade" dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade.

Disso eu já não temo: Arriscar! Por isso, "Eu me jogo na vida" de forma verdadeira e intensa; o medo nos é necessário e até natural, mas não quando nos domina...

Já me tranquei dentro de mim e senti muito frio, mas hoje, meu papel é abraçar, ouvir, compreender, confortar e ajudar aos que hoje sentem-se como eu me senti: "Com frio..."

P.S.: Se joga na vida...!

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