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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cezanne.

Ela foi criada com minuciosos cuidados por sua mãe que sempre lhe encheu exageradamente de mimos e carinhos, foi abandonada e esquecida por seu pai, mas isto não afetou - negativamente - em sua personalidade, não este fato. 

Aos 18 anos, cansou-se de todos aqueles delicados mimos com a qual foi criada  por sua mãe e  tratada por aqueles que a rodeavam, como se fosse uma linda boneca de porcelana, quis largar todo aquele zelo e viver uma aventura como humana... 

Como alguém que ama, tem desejos, ambições, vontades... 
Alguém que arrisca, acerta, "quebra a cara", sofre...

Quis viver um grande amor, se entregar nos braços d'um homem que a proporciona-se segurança, bem estar e prazer e a ajudasse a se descobrir como mulher dentro de todos aqueles tratamentos robóticas e que sua mãe a criou - Amava sua mãe, mais do que tudo, por tudo que fez e ensinou, mas todas aquelas atitudes super-protetoras a irritavam, ela não queria errar, mas desejava intensamente ter o direito de poder errar - conheceu alguém, que pudesse fazer com que a mesma experimentasse sensações e sentimentos diferentes de tudo que a mesma houvesse sentido, nada d'um príncipe loiro e de olhos azuis sentado num vivaz cavalo branco e que a tratasse com sensibilidade e cavalheirismo, conheceu um homem de educação rústica, que a tratava como uma serva durante o dia e uma maquina sexual pela noite, mas incrivelmente, a principio isto não a incomodava.. Era um sabor novo em seus lábios, em sua pele, espírito e coração...

Ele a tratava como a um animal e agia como um também, ate o dia em que ela cansou-se de todos aqueles tratamentos e quis experimentar novas sensações... 

Quis deixa-lo... 
Conhecer e conviver com novas pessoas: este era o seu objetivo agora. Mas ele não aceitou, agiu de forma grosseira e a violentou, abusando de seu corpo numa ultima e agressiva transa... Aquele momento proporcionou a Ela uma sensação de repulsa, e disto, ela não gostou...

Fez suas malas e fugiu daquele ambiente enojada, olhou para o céu e observou a nuvens negras e carregadas e naquele momento desejou que toda aquela chuva caísse sobre seu corpo enojado e a banhasse de perdão e ternura, porém as gotas cristalinas pareciam não desejar aquele corpo molhado, preferiram presenteá-la, com uma sensação nova e que a mesma jamais sentiu: a de solidão...

Sentiu saudades de casa, da maneira como era era tratada, de sua mãe, e naquele momento percebeu a mulher que era... 

Sobretudo, não se arrepende do que fez e passou... 

A vontade absurda de conhecer novas sensações fez com que Ela, interpretasse um personagem a cada dia para cada pessoa que conhecia, mentiu seu nome e numero de telefone, encenou personalidades que não a pertenciam - foi criada num "lar doce lar", mas havia nela uma malícia das ruas - e pelas ruas escuras d'uma cidadezinha monótona, ela caminhava, ate o instante em que sentiu-se cansada e sem decidir para onde ir deitou-se no chão d'uma calçada em frente a uma loja de calçados, olhou para o céu pela ultima vez naquela noite, fechou os olhos, orou a Deus e sentiu a imensa chuva que finalmente caia sobre seu corpo, que naquele momento, sentiu velhas e boas sensações...

3 comentários:

  1. Gostei do novo visual
    "orou a Deus e sentiu a imensa chuva que finalmente caia sobre seu corpo, que naquele momento, sentiu velhas e boas sensações..."
    Lindo isso mano
    A hug"

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  2. Ahh maninho, teu blog ta com um nome gigante ja, daqui a pouco poe no fim, e os gritos do coração, faz propaganda do meu tbm ahuahuhauha
    Olha, fiz um selo, se quiser por no teu vou passar pra ti aki ^^
    A hug!

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  3. Nuss...*-*
    Essa historia nós mostra um pouco da realidade quando jovens queremos experimentar, conheçer pessoas novas, e sentir todos os tipo de sensações...dai nus damos contas quando algo e "bom" quando se conheçe o "ruin", e começamos a dar valor quando se "perde algo".

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