Desafiou a si mesma e atirou-se naquele imenso e desconhecido mar esverdeado que a convidava para experimentar o sabor de suas águas através de seus aparentes lábios de veludo, refugiou-se na força de suas ondas que a empurravam para um ciclo de vivacidade desconhecida ou a tempos esquecida por aquela menina de cabelos escuros e pele clara e beleza interior tão rara;
Mergulhou naquele oceano de carinhos que condencendentemente a aconchegou com palavras cheias de luzes e cores em vários tons de verde; observava o que lhe rodeava e tudo o que ao alcance de seus olhos enxergava era a imensidão daquele mundo de aguas; ergueu seus olhos para o céu para que seu rosto pudesse encontrar com a luz a quem tanto rejeitava e justamente naquele momento a vociferante chuva que sobre seu corpo caia era que lhe presenteava, lavando sua alma de toda mágoa da qual até então não se libertava...
Sentiu a abundância do mar e da chuva e ambas sentiram o calor se suas lágrimas que finalmente corriam sobre seu rosto depois de tanto que as guardou dentro de si; aqueles três elementos se misturavam num recipiente infinito e insuficiente para os três, ela havia de escolher o que deixaria...
Preferiu abandonar o mar que acalmou suas bradantes ondas e se foi, em seguida deixou de lado a dor e o calor de suas lágrimas, escolheu amar a chuva, mas hoje...
Faz Sol...
(Continua...)
Um dos meus posts favoritos!
ResponderExcluirFaz lembrar meus caminhos...
Bjs! ;*