QueM Sou eu

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Irreverente e dominado pelo desejo de realizar mudanças em mim e em tudo e todos a minha volta; um pouco de louco, um pouco de santo, altruista e insano; um poeta, um ator; um homem com sorriso radiante e encantador, um bonitão na pista de dança esperando ser convidado para dançar; um ser excentrico e anormal. Prazer em conhece-lo (a) meu nome é Saymon, Alân Saymon.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

 
Viver não dói.

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana, que gerou
em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projecções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade.
 
Dedico este poema a todos meus grandes amigos, a minha mãe, a mulher que amo e a todos que me fazem acreditar que: "Viver Não Doí".

Um comentário:

  1. Maninho me identifiquei literalemente com teu post...
    Agradeço a Deus por vc ser essa pessoa inegualável que Deus pos em meu caminho para que vc tonar-se meu irmão...
    É verdade a dor é invevitável, mas o sofrimento é opcional
    A hug maninho

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