Necessidades de todo ser vivo: fome, sede, ...
Bem, não importa, quero satisfazer-me.
Sinto um vazio universal e esta sensação desintegra-me como ferrugem...
Todos os meus pensamentos bons estão despendendo-se do elmo de minha armadura psíquica e já não tenho mais vitalidade para manter-los...
Bem, não importa, quero satisfazer-me.
Sinto a maior crise de abstinência já diagnosticada...
Tenho sede de ti!
Desejo beber de tua boca,
Beijar-te no âmago ate perdermos o fôlego;
Submergir-me em teus lábios ate chegar
Nas profundezas do teu ser...
Tenho fome de ti!
Sensação ainda mais carnal (corpo-a-corpo)
Desejo saciar-me ferozmente de tua estrutura corpórea,
Abraçar-te,
Sentir tua temperatura efervescente e a suavidade de teus cabelos,
Obter um orgasmo multíplo d'uma transa voraz e
Falecidamente chegar a um prazer mútuo...
Preciso alimentar-me,
Pois tenho fome e sede
E isto pode matar-me...
Então, vou a esquinas a mendigar dizendo:
pOR tI sOU fAMINTO!
Escrito por Izamir Araújo (meu grande amigo e irmão); em 23/10/2007.
Eitah fome auhuahuha
ResponderExcluirMuito massa o poema